"Em época mais otimista que a atual, nossa espécie recebeu a designação de Homo Sapiens. Com o passar do tempo, acabamos por compreender que afinal de contas não somos tão racionais quanto a ingenuidade e o culto da razão [...] nos fizeram supor, e passou a ser de moda designar nossa espécie como Homo Faber. [...] Mas existe uma terceira função, [...] tão importante como o raciocínio e o fabrico de objetos: o jogo". Por esta razão, Johan Huizinga ( 2005), crê que a expressão Homo Ludens também mereça um lugar em nosso modo de nos pensarmos e descrevermos. Segundo a filósofa Susana Albornoz, a noção de lúdico está ligada a noção de prazer. Sendo assim, fazer ciência com prazer, um prazer que faz a gente esquecer do tempo, assim como acontece com as crianças numa brincadeira muito divertida, é uma ludociência. Este Blog é um espaço de divulgação de ações, descobertas, escritos, inspirações e transpirações ludocientíficas.
Nasci Valéria, mas logo me tornei a Léla. Dizem que tão logo aprendi a falar já me renomeei assim, dizendo "Valéla". E assim Léla eu me tornei. Sempre vivi muitas aventuras e colecionei histórias, mas queria crescer, ser "gente grande", aprender muitas coisas. Acontece que o meu jeito de aprender era meio diferente (diziam que eu era muito distraída) e assim, quando cresci resolvi aprender como a gente aprende. Sempre apaixonada pelas pessoas, pelas histórias e pelas músicas que contavam histórias, me tornei algo que poucos entendem. Algo assim... Meio contadora de histórias, meio neurocientista, meio professora, meio fisioterapeuta, meio pesquisadora, meio escritora. O Edgar Morin diz que a gente não é meio de nada, mas um por inteiro de tudo que somos. Então, assim um tanto difícil de me definir, resolvi ser apenas Léla, com todas as possibilidades que a ludicidade me permite ser.