sexta-feira, 9 de outubro de 2009

PÁRA QUIETO MENINO, PRESTA ATENÇÃO!! PROPOSIÇÕES PARA UM OUTRO OLHAR SOBRE O CORPO ATENTO (DISSERTAÇÃO DE MESTRADO)

A Universia é uma interessante Biblioteca Digital, onde várias Universidades do Brasil, América Latina e Europa disponibilizam em parceria seus repositórios digitais. Lá você pode encontrar na íntegra a minha dissertação "Pára quieto menino, presta atenção!! - Proposições para um outro olhar sobre o corpo atento", apresentada ao Programa de Pós Graduação da Faculdade de Educação da UFRGS, em 2007. Você pode visitar o site da Biblioteca Digital Universia, ou então acessar o link da minha dissertação, clicando no link a seguir: 

terça-feira, 25 de agosto de 2009

PÁRA QUIETO MENINO, PRESTA ATENÇÃO!! (DISSERTAÇÃO DE MESTRADO)


O LUME é Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, um portal de acesso que reúne os documentos digitais gerados em seu âmbito, visando sua preservação e divulgação. Lá você pode encontrar na íntegra a minha dissertação "Pára quieto menino, presta atenção!! - Proposições para um outro olhar sobre o corpo atento", apresentada ao Programa de Pós Graduação da Faculdade de Educação da UFRGS, em 2007.
Você pode visitar a página do LUME ou acessar direto a pesquisa em: PÁRA QUIETO MENINO, PRESTA ATENÇÃO!! - PROPOSIÇÕES PARA UM OUTRO OLHAR SOBRE O CORPO ATENTO 

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

SOBRE A PUBLICAÇÃO NA REVISTA INNOVACIÓN EDUCATIVA (UNISC NOTÍCIAS)



Últimas Notícias
Professora publica artigo em revista espanhola (07/08/2009)

A professora do Departamento de Educação Física e Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Valéria Mayer, teve um artigo publicado na revista Innovación Educativa, do Instituto de Ciências da Educação da Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha. O artigo intitulado “Novas tecnologias, novos sujeitos aprendentes: o desafio pedagógico em tempos de múltiplos aprendizados”, propõe uma reflexão sobre os novos modos e as múltiplas formas de aprendizagem forjados pelas inovações tecnológicas. A temática da 19ª edição da revista, publicada em julho, foi Usos innovadores de las TIC.
Segundo a professora da Unisc, as inovações tecnológicas não param de surgir e, assim, impõem aos professores e à escola, um novo fazer pedagógico, capaz de acomodar uma outra lógica do aprender, não mais circular, nem linear, mas rizomática, complexa. “Embora a transmissão oral do conhecimento ainda seja muito valorizada nos dias atuais e o conhecimento escrito muito estimado em nossa sociedade, havendo certa relutância em aceitar o conhecimento digital como legítimo, ele já faz parte da vida de grande parte das pessoas”, afirma. “O conhecimento digital co-existe com o mundo do letramento e da oralidade, ampliando suas possibilidades investigativas, interacionais e desafiando a invenção de novos problemas”, acrescenta.
A Revista Innovación Educativa possui apenas uma edição anual e foram publicados na edição deste ano somente dois artigos da América Latina, sendo um o da professora Valéria. “Ter um artigo publicado em uma revista internacional é sem dúvida uma grande satisfação, afinal o trabalho de pesquisa é árduo e é sempre muito bom sermos reconhecidos pelo nosso trabalho. Sobretudo numa revista como a Innovación Educativa, que é publicação de uma Universidade historicamente muito importante para a região da Galícia, na Espanha”, conclui.
“Tem ainda a satisfação pessoal de que minha primeira publicação numa revista internacional seja na Revista da Universidade de Santiago de Compostela, pois a história da minha família está ligada àquela região da Espanha, uma vez que meu bisavô era galego e partiu de lá para o Brasil”, lembra.

http://online.unisc.br/servicos/noticias/detalheNoticias1.php?cod=3539

terça-feira, 30 de junho de 2009

O QUE É CIENCIA AFINAL?

Esta semana, durante uma aula, propus ao meu grupo de alunos que havia um equívoco, provavelmente um erro de tradução, no capítulo do livro que estávamos estudando.
Um dos alunos me perguntou que outro autor eu havia usado para contestar o livro em questão. Eu então propus que revisássemos juntos o conteúdo e discutíssemos o capítulo, para que chegássemos juntos a uma conclusão sobre o que estava escrito. Afinal, não é porque está escrito no livro ou no artigo que a informação está correta ou é incontestável.
Na Universidade, muitas vezes é assim, precisamos que alguém tenha dito antes. Sempre me questiono sobre que inovações investigativas podem surgir, se tudo precisa já ter sido comprovado e dito anteriormente, por outros pesquisadores. Mas são as regras do jogo...
O conceito de ciência parece ainda nebuloso em algumas discussões acadêmicas. Particularmente, gosto das proposições de Humberto Maturana (foto).
Segundo ele, a ciência “é definida e constituída como um domínio de ações definido por um critério de validação e aceitabilidade, usado por um observador [cientista] ou pelos membros de uma comunidade de observadores para aceitar aquelas ações como válidas num domínio de ações definido por esse mesmo critério de aceitabilidade”.
Em outras palavras, para Maturana, “explicações são proposições apresentadas como reformulações de uma experiência, aceitas como tais por um ouvinte, em resposta a uma pergunta que requer uma explicação. Isto é, uma proposição apresentada como reformulação de uma experiência, que não é aceita como tal, não é uma explicação. [...] Os diferentes critérios de aceitabilidade que usamos em nosso escutar explicações, definem os diferentes domínios de explicativos com que operamos em nossas vidas cotidianas. [Assim sendo,] o que define a ciência como um domínio explicativo particular é o critério de validação de explicações que os cientistas usam”.

Quero acreditar que uma ciência onde possamos ousar pensar, onde possamos ter prazer em pesquisar seja possível. É preciso repensar muitos aspectos do que faz a ciência ser considerada ciência. Quero acreditar que, como diz Maturana, "apesar do que possamos dizer, nós cientistas agimos, em nossas pesquisas, sob a disposição corporal interna (a emoção) de seguir o caminho da validação de nossas proposições explicativas, não o de encontrar as condições de sua falsificação".
Nós, cientistas, ainda buscamos explicações para validar aquilo que acreditamos, agindo sob, entre outros, o domínio de nossa emoção. E quando o fazemos nos permitindo o prazer da busca, seja qual for o resultado final, o percurso investigativo será sempre gratificante, prazeroso, lúdico. Assim nos tornamos ludocientistas. 
* MATURANA, H. Cognição, ciência e vida cotidiana. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.

sábado, 20 de junho de 2009

LUDOCIÊNCIA


Sou, entre tantas coisas, pesquisadora. Mas sou uma pesquisadora que faz ciência com um imenso prazer. Segundo minha querida amiga, colega e grande filósofa Susana Albornoz, em seu artigo “Jogo e trabalho: do homo ludens, de Johann Huizinga ao ócio criativo, de Domenico de Masi”*, a noção de lúdico está ligada a noção de prazer. Concordo com minha amiga, a noção de lúdico está muito mais aderida à de prazer do que a objetos coloridos e bonitinhos. Sendo assim, fazer ciência com prazer, um prazer que faz a gente esquecer do tempo, assim como acontece com as crianças numa brincadeira muito divertida, é uma ludociência

* Revista Cinergis. V.2, nº 2, jul/dez 2001.